Àqueles que não sabem o que quer.
Aos que se perderam no caminho.
Aos que somente sentem espinhos.
Para os que temem morrer. Ou viver.
Aos afortunados das esquinas
Pros que vivem presos na latrina
E que já perderam o direito
De amar suas meninas
À escória e aos que ficaram
De mãos atadas vendo na ruas
Uma mudança quase sonora
De amores e dores cruas
Canto aos que não merecem não
Mais que uma migalha de amor
(Ou de pão)
Para quem perdeu a esperança
Mas esperam pelo mundo em vão.
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