domingo, 25 de abril de 2010

E eu peguei o trem pras estrelas!

Pouca coragem de levantar da cama, mas me levantei. A sexta-feira estava nublada, sem graça! A saudade de uns tempos que não voltariam mais, me trouxe vontade de chorar de tanto rir. Decidi sair de casa. Mas só passear, uma ida à casa da tia. Ali pertinho. 2 horas e alguma coisa. Zona Sul do Rio. Praia? "Olha o tempo!", pensei. Então eu ia só... por ir! Sabe quando, talvez, a sensação de estar saindo, de você ficar com seu livrinho, sua música e mais ninguém além de você? Uma sensação de asas abertas, de ar fresco, de sorriso. Não risada, não sarcasmo, não ironia. Um simples sorriso que mudaria um início de semana. E a partir daquele momento, você via que nada se resolve com pressa. E eu tô sem pressa. como diria Chico "Não se afobe não, que nada é pra já...".

Falando em Chico, eu tô em clima de bossa-nova. Eu já estava, mas quando cheguei e vi os Arcos da Lapa, por mais ordinária que tenha sido minha atitude, sorri. Feliz. Eu estava feliz. Por ver o que muitos veem todos os dias e não reparam. Olham sem ver! A simplicidade daquilo me fez delirar, um tipo de êxtase que me delirou. Coisa de livro! Tão real, se você soubesse!

Passando a Lapa, vem Aterro do Flamengo. Praia com lembraças de uma infância extremamente realizada. Sempre vi o sol nascer, a chuva cair, a flor se abrir ou morrer...Quanta beleza, gente!ério! Eu precisaria de todas as exclamações do mundo, pra falar da minha felicidade.

Cheguei na minha tia, fui comprar um livro num shopping perto de sua casa. "Apologia de Sócrates". Mas esse foi um dos muitos pontos altos do meu fim de semana. Não, não fui à New York fazer compras. Menos ainda à Fernando de Noronha, descansar. Eu...sorri! E de verdade!

E agora, o que me mais fez feliz esse feriadão- eu vi o Cristo Redentor!
Eu sempre ia à casa da minha tia, via tudo o que falei pra vocês antes, aqui, mas nunca, NUNCA havia visto tanta beleza naquele lugar! Duas da madrugada, eu acordo, abro as janelas da sala. 14° andar, perto do Pão de Açúcar, Praia Vermelha, Praia de Botafogo... Eu vi o Cristo!

Gente, é o Cristo Redentor! Não me importa se vocês me tomarão como uma romântica ou irão me chamar de caipira. Eu vi o Cristo! Mas eu não Olhei, eu vi! Senti, chorei, olhei a minha volta. Ouvi música enquanto olhava. A emoção me tomou e eu não consegui mais parar. Eu, depois de terminado minha "terapia com o Corcovado", deitei. Nunca me senti tão bem. Nunca!

O que eu quero dizer de uma forma desarticulada, mas com muita paixão, é que tudo na vida vale a pena! Tentar se emocionar com uma coisa tão trivial, me deixou mais humana.

Eu tinha um sonho, banal para alguns. Realizei- Observei o Cristo Redentor, ouvindo meu cantor favorito! é, eu sempre quis VER o Cristo, ouvindo uma música. Observá-lo, enquanto alguém (Cajú, com 'Faz Parte do meu Show') "me cantava".

E eu sempre achei que isso seria "idiota" da minha parte. Mas me fez um bem!

Que as pequenas coisas sejam as mais concretas pra vocês! (Não, não sou um "Biscoito da Sorte"! kkkkkkkk)

Beijos,
Paula Bruce, que cresceu muito nos últimos meses, graças a minha família, meus amigos e Ele.

(Este post dedico à @littlejokefor, que me escreveu um e-mail revelador e me inspirou a mandar bala nesse post. Te amo, amiga!)

;-)