domingo, 21 de março de 2010

PS:. I Love You!- Quando tudo vira uma experiência fria, o que fazer?

Viver num século impessoal, aonde as pessoas correm pra cima e pra baixo, sem razão aparente ou com razão aparente, é sempre triste e vazio.
Estar numa multidão onde se pode gritar a plenos pulmões e ninguém ouvir, é uma experiência fria!
Brigar por amor, um amigo, um propósito, um desejo, um prazer....Parece cada vez uma coisa mais distante, a briga, sabe!

O "day-by-day" é uma prece inaudível e o choro se tornou insípido. Essa é a nossa realidade!

Um amigo meu sofreu um acidente (muito grave) de carro, há alguns dias. O médico diz "poucas esperanças". Eu digo "Pouca fé, que temos!". Sei que parece fácil falar do sofrimento alheio, mas eu tô triste o suficiente pra falar desse acidente aqui!

2010, 2011...nosso 2012 é aqui, agora! Não numa estúpida produção de Hollywood! Sofrimento? Se quiser (Aliás, se quisermos!) ver sofrimento é só olhar para o próximo. O mundo pede socorro, uma mão amiga, uma lágrima real!

Eu fiquei tocada, pelo acidente do Vitor (o meu amigo, citado acima): rapaz da minha idade, no apogeu de sua carreira profissional e ansiando por mais e... esse acidente!

Hoje, me peguei deixando um recado no orkut dele, que dizia "Não sei porque eu não disse antes, mas eu te amo. E muito!"

Gente, abracem, beijem, digam "Eu te amo!", belisquem, zoem, visitem, amem!

"Amar o próximo como a si mesmo", isso é bíblico, mandamento de Deus e é lindo! Para aqueles que acreditam ou não! E quem não accreedita no amor, tá perdido!

Não sei se faz diferença, mas eu fiquei com essa emoção (nada barata) e vontade de falar de amor....

This is life! Isso é vida!

Se eu tenho resposta pro título do post?

Amar faz toda a diferença! Posso parecer piegas, mas amo com todas as minhas forças! Tente!

Um beijo da Pikena, que tá super sentimental!
;)

terça-feira, 16 de março de 2010

"Toda verdade é subjetiva!"

Quando se descobre que nem tudo aquilo que a gente faz é o certo, correto, próprio, determinante, a vertente que deveríamos seguir em nossas vidas, tudo fica meio frustrante.

Eu disse "meeeeio"? Não....A gente entra em transe, esperado que alguma coisa ou alguém que nos salve de tal indefinição, nos tome pelos braços e nos volte à realidadde!

"Se estávamos fazendo tudo certo, como no fim pode dar tudo (ou parte) errado?"
Caros amigos, tenho uma triste e incômoda notícia pra vocês: como disse nosso amiguinho Nietzsche, "Toda verdade é subjetiva!".

Como nos romances, que sempre o cara bonito é o vilão, e o razoável e bonzinho é o "Pra sempre!"? É assim...

Eu tô sempre falando por personagens, hoje sou eu, Paula Bruce, falanddo sobre alguma coisa que não sei muito bem a direção...

Apesar de 20 anos, sou "pequena", como uns diriam...Uns amigos, meio loucos, meio verdadeiros: tenho muita estrada, blá, blá...

Querem saber? Depois de 20 aninhos de estrada, aprendi algumas coisas, Sim, SENHOR!:

1) "Never smile for a crocodile!" (Meu pai me dizia quando eu era pequena, agora faz sentido!);

2) Em qualquer situação: seja você mesmo! Senão depois... não adianta se justificar!;

3) É preciso frieza pra coisas além do trabalho como legista no IML!;

4)Cada vez que aprendo uma coisa, aprenso que não sei p*** nenhuma!;

5)Quando você quiser beijar, beije. Abraçar, abraçe! Não deixe o tempo passar, por futilidades;

6)Se algo te inspira, corra atrás! Esqueça o que os outros falam! Se você queer estudar Medicina e Direito, quem pode te parar? Só você, meu filho!;

7) Não ouça "Linger", do "The Cramberries" às 2:00am, porque você terá lembranças que não desgrudam nem com querosene, dos piores!;

8)Quando se entra na faculdadde e se tem um pouco de maldade, TUDO é possível!;

9) Se sua mãe disser "Leve o guarda-chuva!", melhor levar!;

10)Não acredite em tudo que você lê!

Rá!

Beijos, povo blogueiro/twitteiro/afins!
:D

PS.: Qualquer dúvida, joga no Google!

domingo, 14 de março de 2010

"If I Lay Here, Would You Lay With Me And Just Forget The World?"

A festa, longe. A menina, sem intenção de ir, foi, mas somente para agradar a prima. "Estamos na cidade mesmo. Vamos, então!", disse a menina.

O rapaz era mediano, cabelos castanhos, olhos mel. Moreno, um sotaque diferente, nem das Gerais, nem da Cidade Maravilhosa.
A festa não era o melhor lugar, mas eles se conheceram lá. Um acaso do destino. O irmão do rapagão (que estava interessado na prima) os apresentou.

A menina, 15 anos, normal. Comum, salvo o seu olhar, paralisante. Não sabia muito sobre a vida. Só o que lera em romances de Sidney Sheldon. Não sabia o que era a malícia do sorriso largado. Ela viu o rapaz e, sem muitas expectativas, se perguntou: "Comigo?". Não tinha muito o que fazer, senão esperar a atitude do mancebo.

Ele se aproximou e sorriu: cinco minutos, conversa vai e vem e, infelizmente, ali, ela já sabia que ele era tudo o que ela queria, esperava, precisava. Ela simplesmente o amava!

Ele a tomou nos braços, um abraço apertado, e eles trocaram seu primeiro beijo. Como foi revelador! Ela já havia beijado outros, mas não com aquele sentimento de estrelas coloridas. De flor desabrochando. De renovo. De perfeição!

Foram duas noites de romance. Ela não sabia muito o que fazer, mas leu em algum lugar que, quando se está apaixonado, não é preciso pensar. Talvez em alguma revista adolescente...

Ela volta para sua cidade. Monotonia novamente. Mas ela o amava. Como ela esqueceria o único que a fez ver estrelas, futuro? Eles ficam 9 meses trocando SMS's, vantagens da tecnologia. Ou não. Isso a alimentou de esperanças. "Talvez a festa tenha sido o melhor lugar. Talvez sejamos o que eu espero, de verdade!", pensava a moça.

Ela volta àquela cidade: "Como eu gostaria de vê-lo...". Ela olha em volta. Tudo continuava no lugar, menos sua cabeça. Ela olha para o lugar aonde se conheceram. Soa lindo, poético, certo? Seu coração doía....muito! Essa dor daria a poesia, algum outro dia.

Sua (outra) prima, a chama para ir à um jogo. Nada animada, ela põe seus jeans e vai.

Na arquibancada, a torcida estava dividida. Para a menina, o jogo não valia nada...ela estava vazia, só pensava no rapagão.
-Prima, vou embora. Não tô legal não...
-Então faça um favor pra mim primeiro? Vá até a padaria e compre um chiclete, pleeeeeeaseee!
-Claro, ((não falo nomes))! Peraê...
-Vá pela saída lateral da arquibancada. Se você der a volta, não conseguirá achar o caminho.
-Certo.
Um tanto melancólica, pensando no seu "pra sempre", ela caminha em direção à saída lateral, como havia indicado a prima.
Mesmo cabisbaixa, ela sentia que algo estaria pra acontecer.
O surreal aconteceu: o rapaz estava ali, na lateral daquela quadra, com seus pais e irmãos.

Um momento cinematográfico: o rapaz a olhava e não acreditava. Ela já o sentia, naquele abraço saudoso, apertado e tenro. A noite seria inesquecível. Não haveria sexo. Mas a paixão das mãos....do abraço....o sorriso...a conversa tola...a boca....o afago...

Eles não mais se viram.

1 ano depois, a menina o acha num desses sites de relacionamento
Ela não dormiu naquela noite. Só pensava nele e em seus beijos. E mãos. E abraços...
Ele a tratava como "lembrança". Ela ainda o queria com todas as suas forças.

Ano passado, 2009, depois de quase perder o contato, eles se reveram.
O calor foi mais forte. A menina, que supostamente deveria ter desaparecido conforme o passar dos anos, não conseguiu dar lugar à mulher e, tudo o que ela sentia, voltaria junto.

Voltaria? Nunca desapareceu!

Ela o abraçou. E soltou uma lágrima. O beijo....Ah, o beijo! Cósmico....o frio....

Alguma coisa, depois disso, deu errado. Oras...muito errado! "Você não era pra me responder isso, ((não revelo nomes))!". Mas já que respondeu, vamos levar a vida....Em algum ponto, a gente tem que crescer!

Hoje, 2010, a menina se tornou mulher. Mas nenhuma marca some de verdade. E ainda não existe a metafórica "cicatriz" pra ela! Só a ferida, que ainda está aberta! "Ainda não passou e não vai passar!"

Não há "porquês" numa história de amor. Talvez uns "E se...?". Mas isso tudo, aqui escrito, não se explica. Somente se sente!

A menina respirou, pegou seu diário e foi escrever algo. Uma história de amor, talvez! Breve história, mas ainda assim, uma grande história!

"A festa, longe. A menina, sem intenção de ir, foi, mas somente para agradar a prima..."