segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O Prazer que não Merecemos e a Dúvida

O mundo é tão perfeito quando abrimos nossos olhos para ele.
Mas e se os fecharmos?
Bom, até aonde eu sei, não escrevo nenhuma novidade. Será que podemos fazer alguma coisa acontecer ou o acaso que segura nossas rédeas?
O que nos auxilia viver? Por objetivos? Óbvio demais! Um cataclisma metafísico invasor de nossas vidas e mentes? Auxilia! Mas o que nos faz acordar todas as manhães para tentarmos novamente? Família? O homem ou mulher o (a) qual queremos e desejamos?
Estive numa cachoeira no último fim de semana. Amigas e eu. Enquanto pensavam no bronzeado, eu me perguntava: "Como podemos ser tão fúteis e tão abençoados? O que fizemos para merecer tudo, essa vida?"
Meus caros, desculpe desapontá-los, a essa altura do campeonato, mas não cheguei à conclusão alguma! Só à essa, que somos fúteis e ingratos. E muito, mas muito abençoados!
Não há emoção que descreva a vida. Nem palavras.
Merecemos, talvez, um pouco desse prazer de viver. se fecharmos nossos olhos, veremos o perfeito. Mas s o mantivermos abertos, veremos tudo! Mesmo a dor faz parte do prazer. Prazer que não passa, que é imediato, irremediável. De cara posso vos dier que o que nos resta é a esperança- de forma latente, que nos guia por todos os cantos.
O amanhã vira (ou não).
Pensando melhor o que nos resta é a dúvida!
"Vamos viver tudo o que há pra viver. Vamos nos permitir!"

Paula de A. Bruce, estudante de Filosofia na UFRRJ e não tem ideia do porque merece apreciar tanto essa vida!